"O passado é minha cicatriz
marca, estigma,
sombra delineada
pelo sol que se põe.
História
vivida, inventada
contada, falseada.
Fragmentos
de sonhos
derramados
numa ampulheta.
O passado
é meu presente
nele nada posso alterar
vírgula, ponto, exclamação.
Teimo em ser
presente.
Argonauta
em um oceano de memórias,
me atiro no mar
do imponderável.
Desejo
um encontro marcado
com o futuro
presente
imarginado,
imaginado
travesso,
buliçoso...
Tenho um encontro certo
Mesmo sabendo
que tudo o que é certo
é a inércia da morte.
Navego poeta,
navego,
pois viver não é preciso"
João Bosco Sousa
6 comentários:
O autor desse poema, João Bosco, gostou dos nossos textos e, o mais importante, da idéia que o blog tenta passar. =]
Ele resolveu então conrtibuir e me mandou esse texto. ;]
Aaaaaaaaaahhhhh
era isso que você tava tentando falar pra mim na aula :)
Caraco mano :)
Vamos dar as mais calorosas boas vindas ao ilustríssimo primeiríssimo contribuinte, e já de cara com um lindo texto!
Wuhul!!! Todos seguindo o exemplo agora :)
Namorado, você não pode ficar dizendo a senha por aí!!!!!
mas é de autor, o máximo que dá pra fazer é postar.
ah é?
Tem certeza?
Desculpa, não sabia.
Quanto a poema, adorei, muito! E fiquei muito feliz também :)
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