terça-feira, 30 de setembro de 2008

"Esse é o meu espaço!"

Desde Caim e Abel, vê-se que a convivência entre irmãos, em certos casos, pode não ser exatamente pacífica. Deixando um pouco de lado a história de bem e mal ou amor e ingratidão que aterroriza fiéis em todo o mundo, os dois eram nascidos do mesmo ventre- segundo a bíblia, os primeiros- e isso desde sempre acaba vindo com um mau pressentimento.
Os motivos das brigas são os mais variados: desde as diferenças de opiniões até discussões materiais, nunca deixando de passar por aqueles que nem são verdadeiramente motivos. Exemplos disso vemos nos contos de fadas, com a cinderela, os três porquinhos, o rei leão... cujos irmãos "maus", e isso é uma hipótese minha, foram provavelmente baseados nos próprios irmãos dos autores dos contos, já que na vida real as discussões geralmente são meramente discussões, as vezes levando a separações e brigas violentas, as vezes muito emocionantes, mas, estando fora da família, não é tão fácil dizer quem é o bonzinho da história.
Há vários pares de anos atrás, viveram e brigaram na Alemanha dois irmãos simpatissíssimos, Adolf e Rudolf (ai, que gracinha) Dassler. Trabalhavam em uma fábrica muito bem-sucedida de sapatos, que graças ao talento de artesão de um e à capacidade de vendas de outro, dava muito certo, enriquecendo-os até onde podiam querer. Obviamente, eles se odiavam, e, depois de algum mal entendido pior do que a maioria, se separaram. Por fim, um criou a Puma, o outro, a Adidas.
Outra história incrivelmente parecida aconteceu aqui ao lado, com os irmãos criadores dos calçados infantis da Pampili e da Klin. Que antes era uma só, foi separada em duas com o intuito de uma fornecer apenas os calçados femininos e a outra, os masculinos. Bom, se isso não foi por motivo de brigas, alguma deve ter ocorrido, já que a Klin é fabricante de muitas das sandálias da minha irmã.
O ponto é: quem convive muito ao lado de uma pessoa só, principalmente quando "nem foi escolhida", precisa sentir um pouco de ciúmes, as vezes inferioridade, uma certa raiva. Precisa de espaço, muito espaço. Distância. Não deixa passar nenhum tipo de defeitos, de erros. Existe até uma satisfação ao descobrí-los. Não é maldade, é inevitável, é prescrito, chega até a ser saudável, um tipo de impulso para sermos pessoas melhores (que eles, mas isso é detalhe). E, obviamente, muito difícil de se assumir. Só não exageremos, afinal, ninguém quer acabar se tornando "Caim" aos olhos do mundo, ou você vai permitir que seu irmão seja mais bem-visto que você? NUNCA!


Paula Zogbi Possari.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Para entender a Crise Econômica.

Hoje, segunda-feira (29), as cotações na Bolsa de Valores de São Paulo despencaram absurdamente e teve as negociações interrompidas por um período. A BOVESPA fechou em baixa de 9,36%, sendo interrompida por volta das 15hs com a ativação do circuit-breaker.

Experimentando um ímpeto jornalístico que deu em mim hoje, resolvi narrar um panorama geral sobre a crise econômica que está empestando todos os quatro cantos e sete mares desse meu mundo bonito. (Nem pensem em discutir a jornalisticidade do meu artigo. No começo tá meio confuso, mas vale a pena ler que no fim encaixa).

Tudo inicia na terra do Sam, Sam é um criador de porcos muito simpático, para os que não o conhecem, e lá praqueles confins existem muitas empresas, multinacionais, holdings, dumpings, doping entre outros.

De forma geral, as empresas de lá não seguem um crescimento sustentável, ou seja, não conseguem manter um desenvolvimento constante de longa duração, e sim, crescem de forma piramidal. E como tudo no mundo é movido pelo desespero, febres e frenesis multiturdinários, temos por fim um estado. O Estado de bolha. A bolha é um resultado de um crescimento desenfreado que gera uma euforia econômica inicial generalizada que acaba saturando de ofertas e faltando em mercado, a bolha enche tanto até um momento em que não há como sustentar-se, ocasionando a Explosão da Bolha.

Seguindo o preceito da bolha assassina, podemos situar a terra do Sam num momento de arrefecimento econômico. A economia desanda. Clichê que é a vida, todo mundo vai pra rua, come mato e etc. O problema é que esses milhares de desempregados foram pegos de surpresa. A bolha é um evento repentino e afunda do Outono às cinzas e pó, (pó esse que muitos começam a cheira após alcançar o fundo do poço, o que talvez explique o fato dos EUA ser o maior consumidor da droga no mundo, financiando guerrilhas colombianas que nem são tão expressivas assim). O importante é entender que todos estavam satisfeitos com o crescimento econômico e muitos se empreitam a realizar seus sonhos, e muitas vezes isto significa o financiamento de uma casa própria.

O negócio imobiliário tem um mecanismo peculiar. Bancos financiam a compra de casas próprias, como garantia os compradores deixam a sua própria casa, o que é chamado de hipoteca. Quando num desenfreado crescimento econômico, todos foram lá financiar suas moradias, mas com a explosão da bolha, todos ficaram sem dinheiro para pagar o financiamento. Acontece que os bancos podem pegar todas as casas pra eles, mas isso não é lucro nenhum porque o banco não quer morar nelas, ele quer vendê-las, e se existe uma manada de casa pra se vender, pela manjada lei da oferta e da procura, o preço das casas cai. O banco não tem outra saída senão dar pití. Crise nos bancos.

Quebra um, quebra outro, quebram todos os bancos. Inevitável, sem banco não tem mais como. Não existe mais crédito pra ninguém, nem pra física ou jurídica, muitas empresas começam a falir, decorrendo na queda do valor de suas ações, ocasionando a queda na bolsa de valores. Os investidores, ou por medo, ou por prevenção, ou por osmose, tiram seu dinheiro de seus investimentos, e a bolsa cai mais ainda.

Agora que o Sam, o John e o Tom estão sem dinheiro lá em suas casas, eles vão pegar de volta o dinheiro que estavam investindo no negócio do Pelé, do Katsumoto, e de todo mundo. América, Ásia, África, Europa, Oceania e um terceiro continente à sua escolha, todo mundo vai por água abaixo, ninguém mais tem capital, sabe lá onde foi parar o dinheiro. O que, até então, acontecia nos EUA, vai refletir-se nos mercados do mundo todo.

Viajando até a terra do café. (Café que já teve problema em crise parecida em 29. ver a grande depressão.). Aqui na Bovespa, todos os estrangeiros que tinham comprado ações de empresas nossas resolvem vendê-las para recuperar o dinheiro investido. Primeiramente, vai circular menos dinheiro por aqui. Mas, além disso, vai aumentar em muito a oferta de ações na bolsa de valores, e o mercado, saturado, vai baixar suas cotações. Isso é o que chamamos de queda na bolsa de valores. Quando a bolsa cai, quem investe encara um impasse. Uma bifurcação econômica, ou sai ou racha. Alguns acreditam em recuperar tudo, mas a maioria é motivada pelo desespero e resolve vender suas ações. Como todo mundo quer vender a qualquer custo, o custo cai, principalmente porque não tem quem compre. Isso é uma bolha dentro do mercado de ações. E a bolsa despenca muito.

Foi o que aconteceu hoje, a bolsa caiu muito, por conta de tudo isso, e para conter esse desespero, para as pessoas não enlouquecerem e piorar mais ainda a situação, dispomos de um mecanismo chamado circuit-breaker que estabelece uma interrupção nas negociações (que, para quem não sabe, são online e muito rápidas) para aplacar os ânimos e respirar um pouco.

Pronto, vocês tiveram a sua cota de desalienação do dia :)


Fábio Andó Filho.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Escrever é engraçado. Escreve que é engraçado.

Quando desperta a inspiração, não tem como segurar. Dá no cérebro um comichão, sintoma que indica que o lóbulo esquerdo e o direito abalroam-se em uma psicodinâmica incrível, e o frontal tilinta com o hipotálamo, que por sua vez, com seu tamanho de noz, rodopia um quebra-nozes numa freqüência absurdamente LHC da vida, e a coceirinha sobe lá nas unhas que se contorcem em um tenesmo literário, e segue-se de um branco. Conseguinte, uma enxurrada de palavras despenca na ponta do lápis. E sai uma forma, disforme e segue conforme o grafite escorrega nebuliforme. Não dá pra pensar em outra coisa a não ser na ausência de pensamentos. Segue-se então sem temática, sem sentido e sem conteúdo. No mais, quando falta palavra, eis que aparece uma indecifrável amiga que, finda a análise, descobre-se totalmente pertinente, também escreve-se eufonicamente, e resulta, paradoxalmente, num desconcerto formidável de quem, em esplendor, enaltece toda sua expressão em caótica precisão.

E no fim das contas é atribuível de sentido toda a obra, inclui ainda metáfora e crítica social, inclui ainda caráter lírico e harmonia tática. Escrever é engraçado, não se prescinde pensamento de palavra e palavra de sentimento, e intrinsecamente, tudo vira sopa, e flui de vento em popa, e fica engraçado. Escrever é um tipo de lisérgico, puro desvario, deve ser por isso que vicia, e ensandece, e pira, afasta a pessoa da realidade, enquanto essa pessoa, na realidade, discorre sobre a realidade, absorto em alucinação. No fim é aquele regozijo, e no meio é pura endorfina, e começa tudo com um simples riso. Se não me parassem, eu não pararia, é um surto, é uma encruzilhada hexagonal de piração, muita adrenalina que fulmina em um momentâneo estado de anipnia. Fisga a razão de forma libidinosa e excita e seduz, deveras jovial, arrepia o coração e dispara a alma, confunde em sinestesia qualquer são. Canoniza o poder da idéia, a força da criatividade, e vem, de criar, a habilidade. Surge o mundo e um poço sem fundo de vontade de pensar, apetece o imaginar num compêndio de mirabolantes planos infalíveis, tornando-se uma rotina sem repetição.

Escreve que é engraçado. Aguça-se os sentidos de tamanha forma que não se sinta mais nada, e flui em frenesi todo tipo de maluquez, é catalizar a oxidação do ressentimento em rés do sentimento, desatar todo e qualquer rancor, pungir todos os nós. É exultar a beleza e os valores de homem e natureza. É lindo, e engraçado.


Fábio Andó Filho.

Brincadeira de criança.

Quando eu era pequena, ia com a minha mãe ao cabelereiro para vê-la fazer tudo aquilo que toda mulher vaidosa adora: cuidar dos cabelos, das unhas, da pele, da aparência... Mas uma coisa me matava de medo: as luzes. 
Só de ver aquela touca cujos furinhos minúsculos eram usados para puxar, sem dó nem piedade, os cabelos da minha mamãe, eu tinha vontade de sair correndo, me esconder. Ainda acredito que aquilo deva ser doloroso. 
Natália Stangherlin, a vencedora do concurso miss niña mundo, aos 5 anos FAZ luzes nos cabelos. E adora. Seu pai calcula que, em todos os concursos dos quais ela já participou, já foram gastos aproximadamente 70 000 reais. E consegue ir bem na escola, segundo os pais. 
Outro que ia muito bem na escola é Justin Chapman, menino norte-americano que foi considerado um super dotado: aos 7 anos ia à Universidade de Rochester, NY. Mas não vai mais. 
Hoje, com 8 anos, está enlouquecendo, internado, sentindo saudades de sua capa da invisibilidade do Harry Potter e de seu gato chamado Jedi. 
O mais repugnante é que o segundo caso foi uma fraude. Sua mãe fazia testes em seu nome, pela internet, ganhava concursos em seu lugar, tudo por dinheiro. Não sei quem realmente deveria estar internado.
E se tem algo que não está em falta hoje em dia são pais que se espelham- ou se apóiam- nos filhos para coisas que eles próprios não se esforçariam para conseguirem. 
A mãe de Natália diz que ela brinca, é feliz, vive como uma criança normal. Que tipo de criança normal aos 5 anos, antes de saber ler e escrever direitinho, tem celular, um armário só para os vestidos longos caríssimos (12, por enquanto) de milhares de reais cada, e usa maquiagem, preferindo Lancome e Dior(!)?
Para esses pais que acabam com a infância de suas crianças será que custaria algo lembrar que talvez a deles tenha sido divertida, despreocupada, livre, importante para suas próprias formações? Aposto que menos de 70 000 reais. 
Para mais informações: 
Justin: 
Natália:

Paula Zogbi Possari.

Ius naturale

Em meio ao marulho e os marujos moleques do mar, um macambúzio mastro majestosamente me molestando ao longe, grito ao capitão, As azêmolas dessas marés mundanas se aproximam! Mantenham-se firmes, meus meninos, mesmo que me metam a morrer!
E seguindo este ímpeto foi que dilaceramos nossa primeira horda.
Em jarras jaziam juntas de ouro fulvo, com as quais nos banhávamos. Entre fúlgidas sintonias douradas bebericávamos e, ébrios de rum, dançávamos nossa tartárica psicose do sucesso de nossas primeiras degolações. E assim outorgamo-nos o mérito de Ba'al dos demônios, tormenta desse sorumbático universo.
Dobrando a esquina do vórtice de nosso destino imperou sobre nós a verdadeira tormenta, esta do último círculo do Inferno de Dante, e penetrando com nossa musa nas entranhas da névoa cega e do frio farpado um titã de gelo carcou nosso casco.
Soberbos que subjugamos as piores castas sucumbimos à suprema Gaia, sangrando em sina solferina sob o choro sibilante de Urano.

Vitor Aruth e Fábio.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Aspargos e Almíscar

Dois passarinhos autóctones gorjeavam concomitantemente aos uivos e ladros caninos das bestas em terra, dois substratos tão distintos, porém indistinguíveis ocorrido o ocaso. Um simples estalo de um galho das árvores pútridas seria suficiente para a esquizofrenia em cenário tão perverso e grotesco, não mais grotesco, entretanto, que suas criaturas híbridas disformes. Algumas delas choravam copiosamente enquanto outras mastigavam suas entranhas, talvez apenas pelo prazer, pois finda a análise desses espécimes poderia-se pressupor que se alimentassem incipientemente de terror.
No entanto, o mesmo poente traz a melancolia do fim de um dia fatigante, no qual os dois singelos serafins crepitam em louvor à sua simplicidade. E, minuciosamente indiferentes ao caos que se propagar, aconchegam-se em seu catártico emaranhado de louros, dantes o cume da vitória, doravante um ninho de amor.

Fábio e Vitor Aruth.
_

Mesmo em nosso mundo ainda podemos encontrar o amor.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Enquanto isso, na pizzaria...

Candidato 1: - Demorou tanto por que, rapaz?
membro da Abin: - Tava ouvindo uns papos por aí, nada de novo. Começaram sem mim?
Candidato 1: - É a fome, se serve aí!
Candidato 2: - Que dia vai ser seu julgamento, afinal?
C 1: - Terça, se quiser aparece por lá depois.
C 2: - Eu tava querendo mesmo, pra dar uma palavrinha com o seu advogado. 'Cê acredita que já tão dizendo que fui eu que matei meu sobrinho?
M.A: - Pôxa, cara, mas não foi?
C 2: - Pra ti não conto nada não, enxirido! Depois sai na revista e já viu! Lá se vai meu cargo.
M.A: - Sossega que aqui é tudo camarada, minha praia é outra. Tá acabando a cerva...
C 1: - Passa a de calabreza aí, Lulinha!
Lula: - Essa tá boa companheiro, bastante sal.

Ao que consta, para quem não sabe, nas atuais eleições, pelo menos CEM dos candidatos à vereadores do estado do Rio de Janeiro, que continua lindo, são possíveis- alguns acusados, outros condenados- assassinos. Repetindo: 100 ASSASSINOS. CEM!
Não acredito que precise comentar muito, mas o STF e o TSE acreditam que isso só mostra o quão democrático é o nosso regime, e o povo não deve saber de nada, já que isso prejudicaria a imagem e candidatura dos políticos. Ou coisa que o valha.
Para não sonhar muito alto, com grandes mudanças que esse país não gosta de apresentar, desejo com o mínimo de crueldade possível que pelo menos esses criminosos imundos e protegidos, caso se elejam, utilizem das suas armas legais para acabar com a ladainha e arrancar as tripas de alguns dos outros criminosos que se encarregam de embelezar a corrupção desse Brasil que cada vez mais se enquadra no título de "Um país de todos".

Paula Zogbi Possari.

O mundo ganha forma diante dela e, de olhos fechados, o admira na ilusão.


Fernanda Basile.

O Manifesto.

Distintos meninos
de instintos caninos.
Seres abrasivos,
bobos adesivos
presentes em nós.

Escuro, não obstante,
ledo me apetece.
Em obscuro instante
minh'alma arrefece
de forma feroz.

Uma chave antiga
no meu peito e leito,
a clave mitiga.
Tanto sem respeito
litiga uma noz.

Lascivo semblante
em nós operante.
Nocivo falante,
de voz um errante,
das idéias é foz.

É a criatividade
que muito vivida
se cria sem idade
de espontânea vinda
desponta na voz.

Fábio e Vitor Aruth.
_

Para os olhares mais atentos, o poema forma um pentagrama perfeito, cinco sílabas métricas, cinco estrofes e cinco versos em cada, com pontas que ligam-se externamente. O pentagrama é associado à força da terra, fogo, água e ar, coordenadas por uma outra força, que apresentamos como a força da criatividade. Este é o manifesto da criatividade. A criatividade é a habilidade do criador. Os rumos do universo são, caoticamente, escritos pela força da criatividade, a força de imaginar algo inimaginável. Motivados por esta entidade essencial no progresso e na evolução, elaboramos este manifesto.



A criatividade para o Wikipedia:
  • "o termo pensamento criativo tem duas características fundamentais, a saber: é autônomo e é dirigido para a produção de uma nova forma" (Suchman, 1981)
  • "criatividade é o processo que resulta em um produto novo, que é aceito como útil, e/ou satisfatório por um número significativo de pessoas em algum ponto no tempo" (Stein, 1974)
  • "criatividade representa a emergência de algo único e original" (Anderson, 1965)
  • "criatividade é o processo de tornar-se sensível a problemas, deficiências, lacunas no conhecimento, desarmonia; identificar a dificuldade, buscar soluções, formulando hipóteses a respeito das deficiências; testar e retestar estas hipóteses; e, finalmente, comunicar os resultados" (Torrance, 1965)
  • "um produto ou resposta serão julgados como criativos na extensão em que a) são novos e apropriados, úteis ou de valor para uma tarefa e b) a tarefa é heurística e não algorística" (Amabile, 1983)
  • "é o processo de mudança, de desenvolvimento, de evolução na organização da vida subjetiva" (Ghiselin 1952)
  • "manipulamos símbolos ou objetos externos para produzir um evento incomum para nós ou para nosso meio" (Flieger 1978)

Mirificácia

“If you want to view paradise / simply look around and view it / anything you want to, do it / want to change the world, there’s nothing to it.” - Willy Wonka

Bem-vindos!

O Mirificácia é um blog conceito. Conceito de algo maravilhoso, admirável. Algo que atinja o indivíduo e faça-o ascender. E acender. Que desperte um conceito adormecido. Uma busca engajada atrás do ouro artístico e da doce literatura perdida e da preocupação por um futuro mais prezável. Ou simplesmente um balde ao léu, um alvitre às mentes reprimidas, um convite à criatividade, à força de expressão. Mirificácia é o desejo de disseminar a prole de uma revolução mental. Uma revolução pelo que é do bom e do barato. Pelo que é arte, pelo que é idéia, pelo que vale a pena viver.

Esperamos a colaboração de todos :)

Fábio Andó Filho.