quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Ius naturale

Em meio ao marulho e os marujos moleques do mar, um macambúzio mastro majestosamente me molestando ao longe, grito ao capitão, As azêmolas dessas marés mundanas se aproximam! Mantenham-se firmes, meus meninos, mesmo que me metam a morrer!
E seguindo este ímpeto foi que dilaceramos nossa primeira horda.
Em jarras jaziam juntas de ouro fulvo, com as quais nos banhávamos. Entre fúlgidas sintonias douradas bebericávamos e, ébrios de rum, dançávamos nossa tartárica psicose do sucesso de nossas primeiras degolações. E assim outorgamo-nos o mérito de Ba'al dos demônios, tormenta desse sorumbático universo.
Dobrando a esquina do vórtice de nosso destino imperou sobre nós a verdadeira tormenta, esta do último círculo do Inferno de Dante, e penetrando com nossa musa nas entranhas da névoa cega e do frio farpado um titã de gelo carcou nosso casco.
Soberbos que subjugamos as piores castas sucumbimos à suprema Gaia, sangrando em sina solferina sob o choro sibilante de Urano.

Vitor Aruth e Fábio.

7 comentários:

Fábio disse...

Como é... iniciando a parte desvairada do projeto.
Só pra constar, as principais idéias grotescas vêm da mente doentia do sr. Vitor Aruth Sturm tá?

Lichas disse...

Duvido! Hahaha.
Sabe do que eu lembrei? Daquele filme que as árvores atacam que a gente assistiu. Como ele chamava mesmo?
Fim dos tempos?

Fábio disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fábio disse...

Hahaha!
Tentei divulgar o blog por email pra uns jornalistas da Veja :P

Lichas disse...

E eu que ia postar hoje...
Não tenho mais coragem!

Fábio disse...

Você acha que eles vão ver?
ahuahuahua
mas posta aí, o seu texto é o mais repercurtido entre as pessoas que eu mostrei.
E olha que eu to mostrando pra todas as pessoas do mundo.

Carlos disse...

Adorei seu blog. Além dos ótimos textos que encontrei por aqui tem um nome muito bacana.

Parabéns.